Arriscar a vida pela fotografia perfeita
Tirar a fotografia perfeita para as redes sociais leva muitas vezes a um comportamento arriscado, alimentado pelo desejo de se destacar numa paisagem cheia de gente.
Estimuladas pelo desejo de obter gostos, partilhas e fama, as selfies perigosas continuam a aumentar a sua popularidade.
A procura da melhor fotografia pode levar as pessoas a ignorar os avisos de segurança ou a aventurar-se em locais inseguros.
Das 379 mortes relacionadas com selfies em todo o mundo entre 2008 e 2021, 37,2% eram de viajantes, em oposição aos habitantes locais.
As quedas de altura representaram 49,9% de todas as mortes, seguidas das relacionadas com os transportes (28,4%) e dos afogamentos (15,3%).
A idade média das vítimas de selfies durante este período foi de 24,4 anos.
As mulheres eram mais propensas a sofrer ferimentos fatais em quedas de altura e encontros com animais, enquanto mais homens foram mortos em riscos relacionados com os transportes.
Os países com o maior número de mortes por selfie foram a Índia (26,4%), os Estados Unidos (10,3%) e a Rússia (8,7%).
Pior ainda, de acordo com um estudo do Journal of Family Medicine and Primary Care, as mortes relacionadas com selfies são muito provavelmente subnotificadas, uma vez que não são normalmente indicadas como causa de morte.
Sem comentários:
Enviar um comentário