quinta-feira, fevereiro 13, 2025

Gato vive no cemitério após morte do dono


Gato vive no cemitério da Póvoa de Varzim para estar perto do dono que morreu



Os funcionários do cemitério já o apelidam de "mascote" e não conseguem viver sem ele. 


Descubra a história de Garfield.

O Cemitério Municipal da Póvoa de Varzim tem um residente especial que conquistou o coração de todos. 

Falamos de Garfield, um gato laranja de e muito dócil, que chegou ali no verão de 2024 e, desde então, nunca mais saiu. 

Desde então, já fez amizade com todos os que passam por ali – e alegra os dias tanto de quem vai lá pelos piores motivos, como de quem lá trabalha.

É o caso de Sara Cardoso, uma funcionária, que já nem se imagina sem o patudo. 

"Já não sei viver sem ele. 

É a mascote do cemitério. 

Chegou no verão e fica aqui dia e noite", conta, citada pelo "Correio da Manhã". 

E se pensa que se trata de um animal abandonado, desengane-se: é uma história muito mais comovente.

O gato pertencia a Bernardino Pereira, um idoso de 86 anos que morreu em janeiro de 2024. 

Desde a pandemia que eram inseparáveis, depois de o dono o ter acolhido ao tê-lo encontrado sozinho.

 Quando este morreu, Garfield ficou temporariamente aos cuidados da família, mas fugiu e percorreu cerca de dois quilómetros até ao cemitério.

Desde então, passa os dias entre as campas, mas tem uma predileção muito especial por uma: a do seu dono, evidentemente.

 "É querido por todos. 

Se não lhe fazem uma festinha, ele dá logo a patinha", acrescenta Sara Cardoso, citada pela mesma publicação, que diz que esta também lhe chama de príncipe.

No entanto, o mistério só foi resolvido na semana passada. 

É que a neta de Bernardino, Susana Vilar, foi ao cemitério e reconheceu Garfield, acrescenta a funcionária.

 "Quando a neta disse que era dela, até me vieram as lágrimas aos olhos, mas ela disse que ele ficava aqui", recorda a mesma.

Para a neta de Bernardino Pereira, o comportamento do gato não é surpreendente. 

"Se estivesse doente, ficava deitado ao lado dele", conta Susana, revelando o companheirismo do gato durante os últimos anos de vida do avô, cuja morte "sentiu muito". 

"Deixou de entrar em casa, não comia e chorava muito", frisa. 

"O amor do Garfield pelo dono era infinito", explica Susana Vilar. Por isso, em vez de o levar para casa, a família percebeu que o animal não queria estar noutro sítio além daquela que o ligava ao dono, tendo respeitado a decisão do mesmo.




Fonte :  Correio da Manhã



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